segunda-feira, 5 de julho de 2010

Fora de si

Se desmente num ato, cria outro logo em seguida
Só não faz daquilo que sempre sonhou, mas não sonha mais
Agora só corta folhas e a grama que sempre vive alta
A grama que conserva as larvas do passado e da ilusão
Nada mais pega sol, que arrepio na barriga
As borboletas agora são larvas que se cruzam e brigam
Me engolem de dentro pra fora
Seguem sua vida escura no interior, meu interior fantasiado
Mas bem mais clara desta aqui fora, perto do claro

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