terça-feira, 20 de julho de 2010

Fermentação pessoal

De asa de voo, caí e rolei
Sem recuperação me vi e me revi sob um espelho do chão ali
Aí bateu a violência!
De luz acesa ou apagada, porta aberta ou fechada
Eu rio sobre minha cama reta e branca, manta branca
Olhos girando e a mania nunca sai disso, nem daquilo
Eu fermento sobre a cama, sobre a terra com vinagre
Nenhuma dança me acompanha e nenhuma melodia me agrada
Violencio a mim mesmo mas não quero danos, chega deles
Disposição fica cai e me leva junto, disposição também fermenta
Bolor branco sobre a cama, me lavo e não estou novo, me controlo
Não, sem televisão, sem melodia, sem nenhuma causa, sem amores
Leve ar e denso bateu agora! Como pude dizer tudo isso? Estou aqui
Me olho no espelho e só vejo a figura que mais vejo!
Parei para pensar um pouco! Fermententei!
Tudo finalmente acabou. Meu bolor.

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