sábado, 3 de dezembro de 2011

Classificar é avantajar. A vantagem nos traz uma ida-volta natural: nos leva a crer verbalmente ou em atitude diversa a uma imagem criada por um exterior (des)conhecido e nos crê a um acidente de mesmo linguajar de modo fixo à própria “vítima”. De um modo disperso a este todo, a vantagem é uma caracterização originada do externo; do se há uma “vítima” propriamente discutida há necessariamente uma “desvítima”, a qual é de toda responsabilidade o termo “avantajar” e em si este a assegura. Não sendo adquirida a nenhuma classe gramatical aplicada, o termo utilizado opõe-se do usual cotidiano e nos remete a um uso somente pessoal, tão somente que é aplicado a teorias pró-próprias-pessoais, sendo assim não dispersada ou não utilizada em uma sociedade ampla ou àquela toda em um só ser.
A vantagem simplifica a Realidade ditada Simples, a qual nega qualquer atitude avantajada de sentimento natural, instintivo e racional-atual-social, a um desuso também natural, instintivo e agora irracional-atual-social dominante por ser compartilhado e não reclamado, sendo assim não calado ou não redigido. A exemplo de uma vantagem podemos nos recolher e simplesmente pensarmos no atual meio de sociedade e levarmos em consideração seu todo com falhas, injustiças, transtornos, indecência, auto-destrutividade (salva a desumana rica) e acima de tudo o caos. O caos. O caos.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

"Divida zero por um e teremos um. Façamos o oposto e teremos um caos tão eterno quanto o tempo." - My Ass

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Cobertor de Noites

Lobo sem lar, aluguel ou casa, sentiu o cheiro da minha a quilômetros.
Convencido de que ficaria, mais ainda de que partiria. A mim!
De repente tão presente! Tão hostil! Tão eu às vezes! Claro que acendi a luz de seu quarto e deixei-me a passar a mão em seu ventre arrepiado pelo frio de minha mão.
Uivou!
Me ensurdeceu de dor. Mais uma noite garantida. Partiu!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

De uma vez por nunca

Doce de pedra, meu olho de cobra, minha vida redonda e desgostosa. Homem, de vez, da minha vez de ficar, de orar, de implorar a sair! Só ora quem chora, eu choro, eu não quero orar, minha mãe ora, minha rotina é terrível! Sou tão terrível quanto qualquer rotina, é eu não levo jeito para as coisas da vida, eu levo comigo uma grande pedra no fígado que deseja despertar de hoje em diante em minha vida, em minha rotina, eu meu paraíso de fogo e fada e ventres abertos para mentes que continuam a desenhar o impossível, a quarta dimensão, sendo que esta é o amor. Mas o amor em sua plena forma, sua forma líquida, a qual evapora em contato com o ar, em contato com o homem, em contado com o primeiro sentimento alienado: a dor. Se eu fosse um pedaço de dor, atacaria todas as pessoas que não amam, ou que amam e sabem amar! Eu ataria todo mundo que estivesse de pé na ponte e no silêncio que eu trago comigo além da rotina. O silêncio é tão poderoso quando minha mão, que faz de tudo para contorcer e espremer e cozinhar as bexigas da minha alma, tão cheiras de líquido: o amor. Talvez este seja o motivo no qual sempre recebemos e perdemos amor, é como a água. Enche e esvazia, não só esvazia quanto também leva uma noite inteira para refluir. Eu quero é dormir e sonhar como um ônibus viajando a noite. Só ele tem amor!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

No útero eu senti meus lábios quentes. Meu umbigo saltou e inchou de uma forma incrível, nada o apodrecia e o fazia normalizar. Ninguém sabia qual era o meu defeito, todos acreditavam que eu iria me cortar fora. Fiquei trancado lá sem feijão e arroz. A comida era horrível e meus pensamentos não faziam diferença. Acordei e vi a luz do mundo, a luz super-forte e nova. A luz que me deu sonhos e senhores! A luz me acendeu o espírito agudo e criticou meu umbigo, minha fonte de alimento! Me alimentei do que os senhores mais odiavam, e era isso o que eu mais gostava. Agradeço aos senhores, estão no alto, mas pouco comem, a pouca energia que consomem, os leva de volta! Meus senhores, estou tão pouco de mim, meus sonhos senhores estão tão confortáveis, parecem soar o mesmo!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

- Sabe o que mais me preocupa, filho?
- Hm
- O fim da vida!
- E o mundo, mãe?
- O mundo é um amontoado de coisas boas e ruins. Mais boas que ruins, por sorte!
Gestante de semente e terra um dia me disse:
- Quisera eu, meu sábio, abortar o mundo.